A Televisão
A Televisão
Este Luso Fonias é dedicado à Televisão. No passado dia 21 de novembro, celebrou-se o Dia Internacional da Televisão, a caixinha mágica que revolucionou a nossa forma de ver o mundo. Neste programa contamos com o testemunho de uma das maiores figuras da televisão em Portugal, Júlio Isidro, que partilha connosco muitas histórias dos seus mais de cinquenta anos de carreira.
Na opinião do P. Tony Neves – ‘Portas de par em par’
“As Portas Santas das Igrejas Jubilares fecharam, com mais ou menos estrondo. Coube-me a sorte de assistir ao encerramento da Porta da Sé de Lamego. Mas – lembra o Papa Francisco – as portas da Misericórdia têm de continuar escancaradas, abertas de par em par. Este tem de ser o maior fruto do Jubileu da Misericórdia.
O Papa, para evitar que tudo fique como estava antes, publicou uma Carta Apostólica no termo do Jubileu. Diz que a Misericórdia constitui a essência, a própria existência da Igreja, tendo no centro o Amor de Deus.
Depois, o Papa Francisco avança com alguns temas quentes porque centrais. Começa pelo perdão, como sinal mais visível do Amor do Pai, dizendo que nenhum de nós pode pôr condições à Misericórdia, porque ela é dom gratuito de Deus.
Somos chamados a celebrar a Misericórdia, sendo a Reconciliação (momento em que sentimos o abraço do Pai – verdadeira Missão Sacerdotal) e a Unção dos Enfermos dois grandes Sacramentos da ‘cura’. O Papa concede aos Padres o poder de absolvição dos pecados de aborto e reconhece validade às absolvições de Padres da Fraternidade S. Pio X. As horas de sofrimento são importantes e todos precisamos de consolação, mesmo que não encontremos palavras para dizer às pessoas que vivem em sofrimento profundo. A morte também deve ser enfrentada e preparada como uma passagem.
Somos incentivados a ler mais e melhor a Palavra de Deus, pondo-a em prática: ’É meu vivo desejo que a Palavra de Deus seja cada vez mais celebrada, conhecida, difundida’. Segue-se uma sugestão pastoral concreta: ’Seria conveniente que cada comunidade pudesse, num domingo do Ano Litúrgico, renovar o compromisso em prol da difusão, conhecimento e aprofundamento da Sagrada Escritura’.
A preocupação pelos mais pobres é decisiva para o nosso compromisso de cristãos. Há sinais muito fortes de uma solidariedade discreta mas eficaz quando a bondade e a ternura marcam as relações com os mais humildes e indefesos, os que vivem mais sozinhos e abandonados.
Mas há muita pobreza e fome, emigração forçada, presos sem condições, doentes sem tratamento adequado, um analfabetismo humilhante. E o mais grave é que vivemos marcados por uma cultura do individualismo exacerbado que nos torna indiferentes aos problemas dos outros: ‘Não ter trabalho nem receber salário justo, não poder ter uma casa ou uma terra onde habitar, ser discriminados pela fé, raça, posição social… estas e muitas outras são condições que atentam contra a dignidade das pessoas’.
O Papa Francisco lembra que há que fazer crescer a ‘cultura da Misericórdia’, o que constitui uma verdadeira revolução cultural. Não nos podemos esquecer dos pobres e, por isso, o Papa institui, no XXXIII Domingo do Tempo Comum, o DIA MUNDIAL DOS POBRES!
Como defende o Papa ao longo de toda esta Carta, ‘este é o tempo da Misericórdia’!”