“Dilexi Te”: o amor que se faz compromisso com os mais pobres
A primeira exortação apostólica do Papa Leão XIV – Dilexi Te, “Eu te amei” – convida-nos a repensar e reforçar o nosso compromisso com os mais pobres, num texto que apela a que a proximidade, a escuta e a participação dos mais vulneráveis seja mais do que palavras, seja a nossa prática diária.
Neste texto, iniciado pelo Papa Francisco, o Papa Leão XIV recupera a ideia de que a pobreza não se esgota na falta de bens. A pobreza reflete-se na exclusão, no silenciamento e na ausência de dignidade. Recorda-nos também que não basta aliviar as necessidades imediatas, mas que é preciso questionar estruturas e mentalidades que perpetuam a desigualdade. É esta a realidade da FEC e das organizações e pessoas que trabalham ao lado dos mais vulneráveis.
Esta exortação traduz-se no amor, amor que se faz serviço, e existem três pontos centrais que nos inspiram e que integramos diariamente na nossa missão: a proximidade autêntica, que implica estar junto das pessoas, com tempo, respeito e abertura; a transformação partilhada, onde reconhecemos que cada pessoa é protagonista e agente de mudança; e uma estratégia sustentável, que nos leva a procurar intervenções que fortaleçam as capacidades locais, transformando as realidades de forma a que se promova de forma duradoura a dignidade humana.
Dilexi Te renova o sentido de missão para quem serve as pessoas em situação de vulnerabilidade: o amor torna-se compromisso ativo, a escuta gera ação, e o cuidado manifesta-se na justiça diária.
É para nós, na FEC, uma inspiração para continuar, com coragem e humildade, a construir pontes de esperança.
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