Relatório sobre Cooperação para o Desenvolvimento 2017 – Dados para o Desenvolvimento
Saber onde e como são aplicadas as verbas dos programas de desenvolvimento não é apenas importante para os beneficiários dessa verba, cujo impacto na sua vida é diário e imediato, mas também para todos os que contribuíram para a disponibilização dessa verba e para todos os que promovem a justiça social, ou seja para todos nós!
Os dados do Apoio Oficial ao Desenvolvimento (AOD) para apoiar os objetivos de desenvolvimento global representaram um dos seus valores mais altos , no entanto verificamos que o AOD direcionada aos países que mais necessitam entrou em declínio .
O relatório de junho de 2017 sobre o Agenda 2030 revela que o progresso é lento e que os dados estão incompletos.
Mas esta é a altura de evidenciar sem qualquer dúvida que o investimento no desenvolvimento tem impacto na vida das pessoas e que promove um mundo mais seguro, estável e próspero. Os dados sobre o desenvolvimento têm a capacidade de ampliar histórias humanas além das fronteiras dos estados frágeis e menos desenvolvidos. O futuro da cooperação para o desenvolvimento depende de evidências concretas sobre o impacto que o AOD tem e que pode ter com investimentos maiores e orientados.
No sumário disponibilizado em português a importância dos dados é evidenciada “Os dados são um pré‑requisito para a concretização da Agenda 2030 das Nações Unidas (ONU) para o Desenvolvimento Sustentável, e para garantir que ninguém fica excluído. O Relatório sobre Cooperação para o Desenvolvimento 2017 incide nos dados para o desenvolvimento, uma vez que dados de qualidade, atempados e desagregados são cruciais para a concretização do objetivo primordial do desenvolvimento: melhorar o bem‑estar das pessoas e combater a pobreza. Existe, contudo, um risco importante de a escassez continuada de dados básicos em países desenvolvidos sobre pessoas e o planeta, e incentivos e capacidade insuficientes para superar essas deficiências, dificultarem o progresso.
Face a esta importância o relatório recomenda seis ações concretas para aproveitar ao máximo o poder dos dados para o desenvolvimento sustentável.”
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