SOMOS MOÇAMBIQUE – MISSÃO DE DIAGNÓSTICO NA BEIRA

16 Abr, 2019

Na passada semana, foi realizada uma missão de diagnóstico na Beira, em Moçambique, para iniciar a avaliação do impacto do Ciclone Idai no setor da educação na arquidiocese. Com os dados do diagnóstico, o consórcio da FEC com a FGS – Fundação Gonçalo da Silveira e a VIDA está agora a confirmar as necessidades identificadas ainda numa fase preliminar do projeto “Somos Moçambique” tendo em conta uma realidade em permanente atualização.

Desta visita resultou um relatório da situação vivida na cidade da Beira neste momento: “A grande maioria dos edifícios sofreu danos ao nível dos telhados, coberturas, tetos falsos, vidros e portas. A energia só foi restabelecida em alguns pontos da cidade, sendo que nos bairros e distritos mais interiores não está restabelecida”, afirma Tiago Coucelo, coordenador da FEC no país.

A situação nas escolas é preocupante. São mais de 3.000 as salas de aula que foram danificadas e estão, muitas delas, sem telhados, vidros, mobiliário, bem como sem energia e saneamento.

O Governo orientou o início das aulas para o passado dia 31 de março, mas neste momento existem muitas crianças que estão a ter aulas ao relento e em salas expostas ao sol, sem quaisquer condições.

Nesta visita, houve oportunidade de reunir com vários parceiros no terreno e visitar diferentes escolas afetadas, com o acompanhamento do Secretário da Educação da Arquidiocese da Beira, o Padre Sungo. A arquidiocese tem 16 escolas que, na totalidade, acolhem mais de 23.000 estudantes. Destas, foram visitadas 5, a fim de realizar o levantamento das necessidades e avaliar o trabalho a desenvolver nesta área nos próximos meses.

A Universidade Católica de Moçambique, parceira da FEC, também viu grande parte das suas infraestruturas destruídas, nomeadamente a Faculdade de Ciências de Saúde, a Faculdade de Economia e Gestão e o Centro de Ensino à Distância.

No mês de maio, este projeto terá um membro da equipa em permanência na cidade da Beira, de forma a acompanhar e desenvolver melhor o plano detalhado para esta ação de resposta, numa fase pós-emergência.

O Governo ordenou o início das aulas para o passado dia 31 de março, mas neste momento existem muitas crianças que estão a ter aulas ao relento e em salas expostas ao sol, sem quaisquer condições.

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