FEC promove estudo do património cultural moçambicano
O património cultural nacional de Moçambique é rico e precisa ser mais difundido, para que as novas gerações o conheçam e o valorizem, defendeu a historiadora e gestora cultural, Matilde Muocha, na apresentação dos resultados preliminares do estudo sobre o artesanato tradicional, a literatura oral e os jogos tradicionais da Província de Maputo. Para a historiadora e gestora cultural, Matilde Muocha, é necessário que os cidadãos participem na preservação do património cultural, com ações simples, como a busca das suas origens, a construção da árvore genealógica da sua família, entre outras atividades.
O estudo é enquadrado no projeto Raízes e Cultur@: Empreendedorismo Cultural e Reforço da Identidade e Cultura Moçambicana, uma iniciativa promovida pela FEC, em parceria com a Associação para o Desenvolvimento Juvenil Khandlelo. A ação é financiado pela União Europeia e pelo Camões – Instituto para Cooperação e Língua.
O evento, que teve lugar terça-feira, na Fortaleza de Maputo, contou com a presença do Embaixador da União Europeia, a Embaixadora de Portugal em Moçambique, Lideranças Comunitárias, representantes das instituições que encabeçam a pesquisa e diversas personalidades ligadas as artes, cultura e outros sectores da sociedade.
Na ocasião, o Embaixador da União Europeia referiu que a cultura é a pedra basilar para a promoção do desenvolvimento. Nas suas palavras, a Europa constitui um exemplo a ser seguido nessa abordagem. A Embaixadora de Portugal, por sua vez, realçou as ações da Embaixada de Portugal em desenvolvimento de parcerias de amizade e cooperação entre Moçambique e Portugal a partir da área cultural.
No final da apresentação, os presentes entraram em contacto com parte do património cultural resultante da pesquisa e tiveram a oportunidade de saborear a gastronomia da província de Maputo.
Fotografias: © Júlio Fotografia Rs
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