Estudo de Impacto da frequência da Educação Pré-Escolar no sucesso escolar das crianças do Niassa
Entre os dias 30 de Setembro e 8 de Outubro realizou-se um inquérito em 4 dos Bairros da Cidade de Lichinga, destinado a professores até ao 4º ano, monitores de Jardim de Infância e diretores de Escolas Primárias e Jardins de Infância.
Este inquérito tem como objetivo recolher as perceções sobre o impacto que a educação pré-escolar tem na aprendizagem escolar das crianças e perceber o impacto das formações realizadas no âmbito do projeto Othukumana II nas práticas pedagógicas dos monitores dos Jardins de Infância.
Para isto, realizou-se uma formação de inquiridores que, aos pares e mantendo todas as normas relativas à propagação do vírus covid-19 se deslocaram às Escolas Primárias e Jardins de Infância da sua área de residência.
Maria José Amós, uma das inquiridoras e também monitora num dos Jardins de Infância, partilhava após o seu encontro com os professores da Escola Primária “ os professores falaram tudo positivo, foi muito interessante. Todos concordaram que as crianças devam continuar no Jardim Infantil mas há um problema, eles disseram que dão mais importância às crianças que saem do jardim infantil do que das suas casas porque falam mais abertamente (…) Devíamos fazer um encontro, de como podem ajudar as crianças que saem de casa, para valorizar todas”.
Esta partilha entre educadores de níveis diferentes demonstra-se já fundamental para investir no maior sucesso na aprendizagem das crianças e para o seu-bem estar nos ambientes educativos.
Nas próximas semanas, este inquérito realizar-se-á também em Cuamba, outra zona da província do Niassa, onde serão inquiridos professores, monitores e coordenadores/diretores de Escolinhas Comunitárias e Escolas Primárias do meio rural.
Este estudo de Impacto é uma atividade realizada em estreita parceria com a Escola Superior de Educação Paula Frassinetti, no âmbito do Projecto Othukumana – Juntos II, um projeto da Diocese de Lichinga, em parceria com a FEC, com acessória técnico-pedagógica da ESEPF e com o apoio da Misereor e Kindermissionswerk.
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