Parceiros

• CIDSE
• Associação Casa Velha

PORQUE FAZEMOS O QUE FAZEMOS…

O projeto Juntos pela Mudança pretende aumentar a consciência de que o comportamento de consumo dos cidadãos europeus tem um forte impacto sobre as alterações climáticas, os modos de vida e sobre o desenvolvimento dos países do Sul. Através de ferramentas interativas comuns a 14 países, criadas pela CIDSE, uma rede europeia de ONGD, e adaptadas pela FEC ao contexto nacional, o público-alvo do projeto vai ser desafiado a assumir ações concretas que o façam adotar um estilo de vida mais sustentável, partilhando em seguida a sua experiência de mudança para motivar os seus pares a embarcar também nesse caminho de mudança. Paralelamente, e partindo destas experiências comunitárias de base, será feito um trabalho ao nível da influência política, com a preparação de um manifesto nacional e a disseminação de um manifesto europeu, que abordem as interdependências globais entre a União Europeia e os países em desenvolvimento, e a importância de criar incentivos ao consumo de bens produzidos de uma forma sustentável, garantindo assim que se dão passos para reduzir o impacto negativo das cadeias de produção e de abastecimento que não são sustentáveis.

É um projeto de Educação para o Desenvolvimento e Advocacia Social que visa a promoção da justiça global, através da mudança de comportamentos individuais e da influência política, procurando responder ao objetivo 4.3.4. – sensibilização e influência política, da Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. O projeto, cujo objetivo é consciencializar a sociedade civil portuguesa para a necessidade de adotar novos padrões de consumo que permitam um desenvolvimento sustentável global, tem como parceiros a CIDSE e a Associação Casa Velha.

A pertinência deste projeto parte da constatação de que: a) o uso intensivo dos recursos globais pelos cidadãos europeus prejudica as populações do Sul; b) os europeus têm um fraco conhecimento sobre alternativas de estilos de vida sustentáveis; c) poucas pessoas alteram o seu comportamento individual para abraçar estilos de vida coerentes e sustentáveis; d) as políticas nacionais e comunitárias carecem de incentivos que favoreçam os estilos de vida sustentáveis.

A Educação para o Desenvolvimento pode fornecer ferramentas importantes na mudança de comportamento para estilos de vida sustentáveis. Esta mudança deve enquadrar-se numa melhor compreensão das dificuldades que os povos dos países em desenvolvimento enfrentam, como consequência das alterações climáticas e do uso intensivo de recursos pelos cidadãos dos países desenvolvidos.