Recursos

EDUCAR _ profissionais de educação na lusofonia

 

A linha editorial EDUCAR da FEC nasceu de necessidades e sonhos. Desde 2000 que a FEC verificou que na África lusófona existiam duas grandes necessidades: a primeira, educadores, professores, diretores e formadores em número e qualidade suficientes para proporcionar efetivamente o direito universal à educação; a segunda, a falta de materiais para profissionais de educação na África lusófona.

Formar é um verbo intransitivo, ninguém forma alguém, cada pessoa “forma-se” em contacto com pessoas, experiências e materiais. Este é o ponto de partida do nosso sonho. A EDUCAR, que quer dizer na origem da palavra “guiar”, “conduzir”, “criar”, foi pensada sobretudo para profissionais de educação e formação lusófonos.

Cada manual tem presente a realidade dos países africanos lusófonos, com ilustrações próximas, sugestões de atividades e formas de pesquisa pela internet. O sonho foi possível graças a uma equipa multidisciplinar e com experiências de várias partes do mundo.

Em 2010 foi publicado o primeiro livro da linha editorial EDUCAR – Recortes da História da Guiné-Bissau – que conta atualmente com o Manual de Educação para a Saúde (2013), o Manual de Gestão e Administração Escolar (2014) e o Manual de Educação de Infância (2015).

Recortes da História da Guiné-Bissau. 1900-2005

Autoria: Catarina Lopes

Edição: 2010 FEC

Preço: 10€

Os Recortes da História da Guiné-Bissau refletem na sua origem o poder informativo da internet que a autora encontrou na forma de “recortes” o “fio de escrita e lógica que pudesse dar uma forma harmoniosa”. Nas palavras do jornalista do Expresso, José Pedro Castanheira, é um trabalho “verdadeiramente exemplar”, “uma magnífica surpresa, uma dádiva”, pois “num registo cronológico, muito jornalístico, conta a estudantes, professores e ao público em geral os principais episódios – políticos, económicos, sociais, militares, culturais, religiosos, desde o início do século XX guineense até ao fim de 2005, com uma brevíssima incursão pelos séculos anteriores.” No final, existem 39 biografias de personalidades com relevo para o país. No entanto, são necessários esclarecimentos no rigor das palavras, os “Recortes” ainda que venham ocupar “um vazio quase absoluto” não é um “livro clássico de História. Nem obra de historiadores. Ainda assim, é seguramente um valiosíssimo e utilíssimo compêndio da história recente da Guiné-Bissau, de consulta obrigatória.” Para Abdulai Silá, primeiro romancista guineense e cofundador da primeira e única editora nacional em funcionamento no país, a Ku Si Mon Editora, esta obra é um “contributo para as gerações vindouras”, pois “só construindo um passado sem nódoas e mágoas seremos capazes de encarar o presente sem o pesado fardo do futuro e, sobretudo, sem os mitos e os fantasmas a eles associados”. Catarina Lopes espera com esta obra contribuir para que cada leitor não assuma nas palavras de Valter Hugo Mãe a “cidadania da abstenção” e se implique para conferir à História da Guiné-Bissau episódios com um “novo significado, maduro e responsável”. Para encomendas contactar geral@fecongd.org.

Nha Saude Na Nha Mon. Manual de Educação para a Saúde.

Autoria: FEC, Ana Neres

Coordenação: Catarina Lopes, Sofia Alves

Edição: 2013 FEC

Preço: 13€

A mortalidade em África é elevada. Os cidadãos que vivem na Europa e nas Américas vivem em média até aos 75, 76 anos. Na Ásia esta esperança baixa para 65, em África passa para os 54. Nas palavras do analista de desenvolvimento social Narayan, citado nas notas de abertura, “para os pobres, o seu corpo é, sem dúvida, o único bem que possuem de valor e, quando o corpo fica debilitado devido à fome, à enfermidade ou aos acidentes, é a família inteira que pode ficar na miséria.”
Este Manual de Educação para a Saúde integra os principais conteúdos dos programas curriculares lusófonos das ciências para o ensino básico, com indicações dos cuidados a ter com o ambiente e o seu impacto na saúde. Toda a abordagem é pensada na articulação com os serviços de saúde locais e à dimensão da pessoa – afinal a prevenção está ao alcance de cada um. Daí o título: Nha Saude na Nha Mon (“a saúde na minha mão”).
Os capítulos foram “desenhados” no seu conteúdo, nas suas ilustrações e no seu design de modo a permitir um aprofundamento gradual, sempre com preocupações científicas e didáticas na área da educação e saúde. Nha Saude na Nha Mon contou com a participação dos colaboradores da FEC, das comunidades locais e de uma equipa com experiência em África e em áreas como medicina, educação, design, ilustração e desenvolvimento comunitário.
Este contributo para a “literacia em saúde” foi possível graças ao apoio da Fundação Calouste Gulbenkian no projeto “Processos Comunitários de Desenvolvimento em Estados Frágeis – uma experiência piloto na Guiné-Bissau” com as organizações VIDA e FEC, em colaboração com a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
As desigualdades acompanham uma pessoa desde o nascimento. Onde se nasce, em que família se nasce, e com que sexo se nasce podem condicionar o aceso a possibilidades que se traduzem em ter uma vida mais longa e melhor. Este é pois um pequeno contributo plural da FEC para um investimento em mais e melhores anos de vida.
Para encomendas contactar geral@fecongd.org.

Para uma Escola de Qualidade - Manual de Gestão e Administração Escolar para Todos.

Autoria: FEC, Ana Neres

Coordenação: Catarina Lopes, Sofia Alves

Edição: 2014 FEC

Preço: 13€

“Não temos dinheiro”. “Não temos recursos”. “Não consigo fazer”. São apenas algumas expressões apresentadas por pessoas e grupos face à necessidade de mudar. Os problemas são globalmente semelhantes em todo o mundo e traduzem-se na “falta”, na “ausência” de bens, de serviços básicos de saúde e educação. Segundo Muhamad Yunus, prémio nobel da paz em 2006, “a pobreza não faz parte da sociedade humana. A pobreza é artificialmente imposta aos seres humanos. É algo artificial que pode ser erradicado”.
Que relação existe entre a gestão e a administração escolar e a formação de migração dos gansos para zonas mais quentes? Que relação existe entre o “empreendedor social”, o “transformador social” e a gestão e administração escolar? Segundo as coordenadoras deste Manual de Gestão e Administração Escolar “uma relação enorme”! Um diretor de escola, uma associação de pais e encarregados de educação, representantes da comunidade podem ser “empreendedores sociais”, basta aprender com a forma de organização dos gansos. Um bando é semelhante ao processo de gerir uma escola, uma estrutura educativa e social, da consciência que podemos fazer sempre melhor, mesmo com recursos financeiros escassos. Para isso, precisamos de “institucionalizar a prática de ouvir, imaginar soluções reais, estar atentos às qualidades humanas de cada um. E, acima de tudo, ter a humildade de reconhecer que sozinhos não podemos promover grandes mudanças.
O Manual de Gestão e Administração Escolar para Todos. Para uma escola de qualidade é a convicção da FEC que é possível uma educação para todos e uma educação de qualidade para todos. Basta acreditar e começar.
Para encomendas contactar geral@fecongd.org.

O Mundo de Palmo e Meio - Manual de Educação de Infância

Autoria: FEC, Ana Aires

Coordenação: Catarina Lopes

Edição: 2015 FEC

Preço: 13€

Todos diferentes, todos iguais. O que é ser criança hoje?
O caminho ainda é longo, mas tem-se verificado uma maior visibilidade sobre a questão dos direitos da criança. Numa viagem muito rápida pelo tempo, é possível verificar que a forma como tratamos as crianças tem vindo a mudar. Mas afinal “ o que é ser criança hoje?”. Retomando uma das questões aprofundadas neste Manual de Educação de Infância. O mundo de palmo e meio, será que, quando falamos de crianças de Bissau ou de Gabú, de Maputo ou de Nampula, de Luanda ou do Namibe, de Lisboa, do Porto ou da Covilhã, de Oslo a Roma, de Nova Iorque a Tóquio, de Damasco ao Phnom Penh, falamos da mesma realidade, dos mesmos casos e situações?
O Manual de Educação de Infância – O mundo de palmo e meio é mais um contributo para uma melhoria de vida das crianças, através da ação e impacto que pais, educadores, professores conscientes possam ter sobre elas. Este manual segue a filosofia integrada no nome da linha editorial. EDUCAR significa na origem da palavra “guiar”, “conduzir”, “criar”. Reconhecendo o valor e capital humano de cada criança, julgamos ser tempo de proclamar as “crianças como zona de paz”, usando das palavras de Graça Marchel, pois a “história nos julgará pela diferença que fizermos na vida de todos os dias das crianças” (Nelson Mandela).
Para encomendas contactar geral@fecongd.org.

 

Recursos Pedagógicos

 

Texto introdutório sobre os estudos.

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Recortes da História da Guiné-Bissau. 1900-2005

Autoria: Catarina Lopes

Edição: 2010 FEC

Preço: 10€

Os Recortes da História da Guiné-Bissau refletem na sua origem o poder informativo da internet que a autora encontrou na forma de “recortes” o “fio de escrita e lógica que pudesse dar uma forma harmoniosa”. Nas palavras do jornalista do Expresso, José Pedro Castanheira, é um trabalho “verdadeiramente exemplar”, “uma magnífica surpresa, uma dádiva”, pois “num registo cronológico, muito jornalístico, conta a estudantes, professores e ao público em geral os principais episódios – políticos, económicos, sociais, militares, culturais, religiosos, desde o início do século XX guineense até ao fim de 2005, com uma brevíssima incursão pelos séculos anteriores.” No final, existem 39 biografias de personalidades com relevo para o país. No entanto, são necessários esclarecimentos no rigor das palavras, os “Recortes” ainda que venham ocupar “um vazio quase absoluto” não é um “livro clássico de História. Nem obra de historiadores. Ainda assim, é seguramente um valiosíssimo e utilíssimo compêndio da história recente da Guiné-Bissau, de consulta obrigatória.” Para Abdulai Silá, primeiro romancista guineense e cofundador da primeira e única editora nacional em funcionamento no país, a Ku Si Mon Editora, esta obra é um “contributo para as gerações vindouras”, pois “só construindo um passado sem nódoas e mágoas seremos capazes de encarar o presente sem o pesado fardo do futuro e, sobretudo, sem os mitos e os fantasmas a eles associados”. Catarina Lopes espera com esta obra contribuir para que cada leitor não assuma nas palavras de Valter Hugo Mãe a “cidadania da abstenção” e se implique para conferir à História da Guiné-Bissau episódios com um “novo significado, maduro e responsável”. Para encomendas contactar geral@fecongd.org.

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Recortes da História da Guiné-Bissau. 1900-2005

Autoria: Catarina Lopes

Edição: 2010 FEC

Preço: 10€

Os Recortes da História da Guiné-Bissau refletem na sua origem o poder informativo da internet que a autora encontrou na forma de “recortes” o “fio de escrita e lógica que pudesse dar uma forma harmoniosa”. Nas palavras do jornalista do Expresso, José Pedro Castanheira, é um trabalho “verdadeiramente exemplar”, “uma magnífica surpresa, uma dádiva”, pois “num registo cronológico, muito jornalístico, conta a estudantes, professores e ao público em geral os principais episódios – políticos, económicos, sociais, militares, culturais, religiosos, desde o início do século XX guineense até ao fim de 2005, com uma brevíssima incursão pelos séculos anteriores.” No final, existem 39 biografias de personalidades com relevo para o país. No entanto, são necessários esclarecimentos no rigor das palavras, os “Recortes” ainda que venham ocupar “um vazio quase absoluto” não é um “livro clássico de História. Nem obra de historiadores. Ainda assim, é seguramente um valiosíssimo e utilíssimo compêndio da história recente da Guiné-Bissau, de consulta obrigatória.” Para Abdulai Silá, primeiro romancista guineense e cofundador da primeira e única editora nacional em funcionamento no país, a Ku Si Mon Editora, esta obra é um “contributo para as gerações vindouras”, pois “só construindo um passado sem nódoas e mágoas seremos capazes de encarar o presente sem o pesado fardo do futuro e, sobretudo, sem os mitos e os fantasmas a eles associados”. Catarina Lopes espera com esta obra contribuir para que cada leitor não assuma nas palavras de Valter Hugo Mãe a “cidadania da abstenção” e se implique para conferir à História da Guiné-Bissau episódios com um “novo significado, maduro e responsável”. Para encomendas contactar geral@fecongd.org.

 

 

Estudos

 

Texto introdutório sobre os estudos.

Manual de Boas Práticas para apoio à produção agrícolar familiar em Moçambique

Autoria: FEC – Fundação Fé e Cooperação, Fundação LVida

Edição: 2015 FEC

O Manual de boas práticas para apoio à produção agrícola familiar em Moçambique foi desenvolvido no âmbito do projecto “RUFARO – Projecto integrado para a redução da pobreza na região do Dondo, província de Sofala”, uma parceria FEC, FLVida e UCM com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.
Para download em formato PDF clique aqui.

A Arma da Esperança na Guiné-Bissau: Educação para Todos

Autoria: FEC

Edição: 2011 FEC

Este policy paper foi redigido por Catarina Lopes da FEC. Os dados referentes à Igreja Católica da Guiné-Bissau foram recolhidos por Cipriano Santos e Sara Poças, em 2005 e 2007, enquanto em missão da FEC no país. A análise dos dados e a contextualização foram lideradas por Sara Poças em colaboração com Catarina Lopes. O tratamento de dados contou com a colaboração de Henrique Lopes, director do Centro de Estudos e Investigação Aplicada e professor da Universidade Católica. Notas e comentários ao policy contaram também com a colaboração de Carlos Sangreman Proença. A revisão nal cou a cargo de Luís Mah do CEsA – ISEG. Este policy paper insere-se no trabalho da FEC de assessoria à Diocese de Bafatá [2007 a 2009], em articulação com a Comissão Interdiocesana de Educação e Ensino, e na linha estratégica da FEC de reforço institucional das instituições parceiras.
Para download em formato PDF clique aqui.

Quando a Sala de Aula vai para a Rua

Autoria: FEC – Fundação Fé e Cooperação

Edição: 2010 FEC

No Fórum sobre educação, em Dakar [2000], 180 países comprometeram-se em alcançar uma «melhoria em 50% dos níveis de alfabetização de adultos, nomeadamente das mulheres, até 2015, e assegurar a todos os adultos o acesso equitativo aos programas de educação de base e de educação permanente» [Objectivo 4]. No relatório de 2010, a UNESCO denuncia a falta de empenho dos governos em alcançar este objectivo, permitindo que 759 milhões de jovens e adultos em todo o mundo não consigam aceder a novas oportunidades de vida e de emprego por não saberem ler e escrever em nenhuma língua.
Os números sobre analfabetismo permitem ter uma percepção da abrangência e impacto desta situação. Mas, por vezes, tornam opaca a realidade, desumanizando-a. Por esta razão, uma parte da brochura pretendeu dar voz a estes números. alfredo Massayithi de Moçambique testemunha na primeira pessoa a importância da escola de alfabetização na sua vida. A escolaridade suspensa por motivos de guerra constitui uma das causas do analfabetismo que é retomado por Filipe Guia em Angola com os refugiados e deslocados. A alfabetização pode ser igualmente uma forma de integrar grupos excluídos socialmente ou afastados geogra camente de oportunidades educativas. susana vilas Boas apresenta-nos o caso dos pigmeus AKA da República Centro Africana e o instituto Marquês valle Flor o caso dos Bijagós de Urok, na Guiné-Bissau.
Para download em formato PDF clique aqui.

 

Vídeos

 

Texto introdutório sobre os vídeos.

Documentário aTerra

Autoria: FEC

 

 

Realização e Edição: 2015 FEC

Descritivo do vídeo.

Documentário Semear Portugal, Semear Angola

Autoria: FEC

 

Realização e Edição: 2014 FEC

Descritivo do vídeo.

Documentário Bambaran

Autoria: FEC

 

Realização e Edição: 2013 FEC

Descritivo do vídeo.

Teaser - Eu tenho direito! Dás-me direitos?

Autoria: FEC

 

Realização e Edição: 2015 FEC

Descritivo do vídeo.

 

 

 

Outros

 

Texto introdutório sobre os estudos.

 

reuniaoCIDSE_junho2016_feature

Recortes da História da Guiné-Bissau. 1900-2005

Autoria: Catarina Lopes

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Edição: 2010 FEC

Preço: 10€

Os Recortes da História da Guiné-Bissau refletem na sua origem o poder informativo da internet que a autora encontrou na forma de “recortes” o “fio de escrita e lógica que pudesse dar uma forma harmoniosa”. Nas palavras do jornalista do Expresso, José Pedro Castanheira, é um trabalho “verdadeiramente exemplar”, “uma magnífica surpresa, uma dádiva”, pois “num registo cronológico, muito jornalístico, conta a estudantes, professores e ao público em geral os principais episódios – políticos, económicos, sociais, militares, culturais, religiosos, desde o início do século XX guineense até ao fim de 2005, com uma brevíssima incursão pelos séculos anteriores.” No final, existem 39 biografias de personalidades com relevo para o país. No entanto, são necessários esclarecimentos no rigor das palavras, os “Recortes” ainda que venham ocupar “um vazio quase absoluto” não é um “livro clássico de História. Nem obra de historiadores. Ainda assim, é seguramente um valiosíssimo e utilíssimo compêndio da história recente da Guiné-Bissau, de consulta obrigatória.” Para Abdulai Silá, primeiro romancista guineense e cofundador da primeira e única editora nacional em funcionamento no país, a Ku Si Mon Editora, esta obra é um “contributo para as gerações vindouras”, pois “só construindo um passado sem nódoas e mágoas seremos capazes de encarar o presente sem o pesado fardo do futuro e, sobretudo, sem os mitos e os fantasmas a eles associados”. Catarina Lopes espera com esta obra contribuir para que cada leitor não assuma nas palavras de Valter Hugo Mãe a “cidadania da abstenção” e se implique para conferir à História da Guiné-Bissau episódios com um “novo significado, maduro e responsável”. Para encomendas contactar geral@fecongd.org.

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Recortes da História da Guiné-Bissau. 1900-2005

Autoria: Catarina Lopes

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Edição: 2010 FEC

Preço: 10€

Os Recortes da História da Guiné-Bissau refletem na sua origem o poder informativo da internet que a autora encontrou na forma de “recortes” o “fio de escrita e lógica que pudesse dar uma forma harmoniosa”. Nas palavras do jornalista do Expresso, José Pedro Castanheira, é um trabalho “verdadeiramente exemplar”, “uma magnífica surpresa, uma dádiva”, pois “num registo cronológico, muito jornalístico, conta a estudantes, professores e ao público em geral os principais episódios – políticos, económicos, sociais, militares, culturais, religiosos, desde o início do século XX guineense até ao fim de 2005, com uma brevíssima incursão pelos séculos anteriores.” No final, existem 39 biografias de personalidades com relevo para o país. No entanto, são necessários esclarecimentos no rigor das palavras, os “Recortes” ainda que venham ocupar “um vazio quase absoluto” não é um “livro clássico de História. Nem obra de historiadores. Ainda assim, é seguramente um valiosíssimo e utilíssimo compêndio da história recente da Guiné-Bissau, de consulta obrigatória.” Para Abdulai Silá, primeiro romancista guineense e cofundador da primeira e única editora nacional em funcionamento no país, a Ku Si Mon Editora, esta obra é um “contributo para as gerações vindouras”, pois “só construindo um passado sem nódoas e mágoas seremos capazes de encarar o presente sem o pesado fardo do futuro e, sobretudo, sem os mitos e os fantasmas a eles associados”. Catarina Lopes espera com esta obra contribuir para que cada leitor não assuma nas palavras de Valter Hugo Mãe a “cidadania da abstenção” e se implique para conferir à História da Guiné-Bissau episódios com um “novo significado, maduro e responsável”. Para encomendas contactar geral@fecongd.org.